É um campo para colocar um craque quase no mesmo patamar dos boleiros mais toscos. O gramado esburacado do Estádio Centenário, em Quilmes, chama a atenção do Inter antes do jogo contra o Estudiantes. Os colorados analisam os prós e contras da buraqueira. Por um lado, é ruim, já que o time argentino vem jogando ali e conhece melhor as condições do palco da partida das 19h45m, valendo vaga nas semifinais da Libertadores. Por outro, quem precisa da vitória é o Estudiantes, que pode ter dificuldades para tramar jogadas por ali.
O zagueiro Bolívar fez um comentário interessante. No primeiro jogo, no Beira-Rio, ele viu um Estudiantes compactado, de recomposição rápida, com uma postura, na expressão usada pelo próprio defensor, “de tirar o chapéu”. Mas o general colorado duvida que o mesmo aconteça agora, justamente por causa do campo. Para ele, o gramado vai mudar até o jeito de Verón jogar.
- Vai ser diferente. A bola fica muito viva. Lá no Beira-Rio, o Verón só tocou de primeira. Aqui, se fizer isso, a bola pode bater na canela.
O Inter venceu o primeiro jogo, no Gigante, por 1 a 0. Por isso, pode empatar e até perder por um gol de diferença, a partir do 2 a 1, para ir às semifinais e duelar com o São Paulo.