A Prefeitura de São Carlos, por meio do Fundo Social de Solidariedade Amai-vos, realizou na manhã do último domingo (27), no ginásio do Educandário São Carlos, o II Casamento Comunitário. Quarenta e cinco casais, dos 50 inscritos, formalizaram a união recebendo do juiz de paz Laerte Soares, a tão esperada certidão de casamento.
O casamento comunitário foi instituído pela Lei Municipal de 12.086/99 de autoria do vereador Equimarcílias Freire, que esse ano, juntamente com a vereadora Laíde Simões, foi um dos padrinhos juntamente com a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade Amai-vos, Alice Altomani e o prefeito Paulo Altomani. Também estiveram presentes na cerimônia ecumênica os vereadores Rodson Magno, Antônio Carlos Catharino e Cidinha do Oncológico.
Ao som da marcha nupcial tocado pela banda Carlopolitana da Escola de Música Maestro João Sepe, sob a regência do maestro Robertinho Mori, os noivos realizaram o sonho da união com direito a decoração, fotos, convites, vestidos, bolo e espumante. “Essa é a segunda cerimônia de casamento que realizamos com sucesso total. Em 2014 realizamos o primeiro casamento e percebemos que muita gente queria participar, fizemos inclusive uma lista de espera, por isso esse ano realizamos novamente. Ano que vem vamos aumentar o número de vagas e fazer a cerimônia em um local maior”, garantiu a primeira-dama que também leu uma citação sobre do Papa Francisco sobre a família.
“Não existe família perfeita. Não temos pais perfeitos, não somos perfeitos, não nos casamos com uma pessoa perfeita nem temos filhos perfeitos. Temos queixas uns dos outros. Decepcionamos uns aos outros. Por isso, não há casamento saudável nem família saudável sem o exercício do perdão.
O perdão é vital para nossa saúde emocional e sobrevivência espiritual. Sem perdão a família se torna uma arena de conflitos e um reduto de mágoas. Sem perdão a família adoece.
O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e a alforria do coração. Quem não perdoa não tem paz na alma nem comunhão com Deus. A mágoa é um veneno que intoxica e mata. Guardar mágoa no coração é um gesto autodestrutivo. É autofagia. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente.
É por isso que a família precisa ser lugar de vida e não de morte; território de cura e não de adoecimento; palco de perdão e não de culpa. O perdão traz alegria onde a mágoa produziu tristeza; cura, onde a mágoa causou doença”, (Papa Francisco).
Para o prefeito Paulo Altomani o empenho de todos os envolvidos é muito importante. “Quero cumprimentar toda a equipe do Fundo Social Amai-vos, a minha esposa Alice Altomani que coordenou esse trabalho. A oficialização do casamento dá uma segurança jurídica ao casal. A união estável é equiparada ao casamento, mas os cônjuges precisam comprovar a relação para garantirem os seus direitos. O casamento oficializado já é a comprovação da união. Os cartórios cobram, em média, R$ 350,00 para oficializar o casamento. É muito bom podermos oferecer esse serviço gratuito à população”, declarou Altomani.
Para realizar o II Casamento Comunitário, o Fundo Social de Solidariedade Amai-vos contou com o apoio e parcerias, que contribuíram com serviços, produtos, trabalhos voluntários e também ajuda financeira. Ângelo Missiato da Coordenadoria de Artes e Cultura foi responsável pela decoração; Márcia Pereira, coordenadora dos Centros Comunitários da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, foi a responsável pelo termo de compromisso e regras da cerimônia; Romero Rufino, consultor da Mary Kay, maquiador oficial das noivas; os cabeleireiros foram Júlio e Danilo do Hair Styles; Sueli Sala, a cerimonialista; Daniele Fracassi do Studio Alfa fotografou a cerimônia; a equipe de manicures foi do Senac. O Supermercado Jaú Serv ofereceu um bolo para cada casal e o Savegnago um espumante. Antonio de Almeida Silva Neto fez a celebração oficial.