O deputado federal Lobbe Neto (PSDB-SP), apresentou requerimento nº 1.209/2015, solicitando ao Ministério da Saúde, informações acerca da notícia de que o Governo Federal pretende zerar o repasse para o "Programa Aqui Tem Farmácia Popular", no próximo ano.
Lobbe ressalta que a notícia foi veiculada pelos órgãos de imprensa nacional e causou uma grande preocupação na população brasileira. "Sabemos que este é um dos programas mais importantes para a classe média e, principalmente, à população que possui renda familiar baixa. Este corte representaria um enorme prejuízo aos cidadãos que utilizam deste serviço", contou.
O parlamentar ressaltou que, primeiramente, é preciso saber se a informação é verídica. "Esperamos que seja apenas um boato, porém, se a notícia proceder, é importante saber se existe outro programa que compense ou atenue o prejuízo que este ato da presidente petista Dilma Rousseff, representará à saúde dos brasileiros que utilizam o Farmárcia Popular", afirmou.
Entre as informações, Lobbe solicita o valor de repasse ao programa e, em percentuais, quanto o mesmo representa ao Orçamento da União, bem como, quantas farmácias são cadastradas, atualmente, no "Programa Aqui Tem Farmácia Popular", em todo o país.
Criado em 2006, o programa permite a compra em farmácias credenciadas pelo governo de medicamentos como o Budesonida para tratamento de rinite; o Atenolol, Captopril, Cloridrato de Propranolol, Hidroclorotiazida, Losartana Potássica e Maleato de Enalapril para hipertensão; o Alendronato de Sódio para osteoporose; o Maleato de Timolol para glaucoma; o Carbidopa+Levodopa e Cloridrato de Benserazida +Levodopa para o mal de Parkinson; o Sinvastatina para dislipidemia; os anticoncepcionais Acetato de Medroxiprogesterona, Noretisterona, Etinilestradiol+Levonorgestrel; bem como, fraldas geriátricas. Os descontos chegam a 90%. Com a redução a zero dos recursos, na prática, essa política deixa de existir.
Crédito Foto: Paulo Melo/Assessoria Lobbe