O vereador Lineu Navarro (PT) comemorou o fato de o prefeito Paulo Altomani (PSDB) reconsiderar a decisão de excluir o município de São Carlos do roteiro do “Caminho da Fé”. Em ofício recebido pela Associação dos Amigos do Caminho da Fé nesta terça-feira (7), o prefeito manifestou o interesse na continuidade da adesão do município à Associação, mediante o perdão das mensalidades devidas até dezembro de 2014, mediante a celebração de novo ajuste a partir de janeiro de 2015, no valor de R$ 718 por mês.
São Carlos integra o “Caminho da Fé” desde 2008 participando do roteiro que inclui 38 cidades dos estados de São Paulo e Minas Gerais rumo ao Santuário Nacional de Aparecida. O roteiro é inspirado no milenar Caminho de Santiago de Compostela na Espanha.
No mês passado, a Prefeitura enviou ofício à Associação dos Amigos do Caminho da Fé solicitando a exclusão de São Carlos desse roteiro, apontando como motivo as dificuldades financeiras que o município atravessa.
A partir de manifestações de pessoas que, surpreendidas com a decisão, desenvolveram um movimento para que a decisão fosse reavaliada, o vereador Lineu Navarro enviou ofício à Prefeitura destinando emenda parlamentar no valor de R$ 7 mil para viabilizar o retorno do município ao roteiro da peregrinação. A adesão de São Carlos ao Caminha da Fé foi oficialmente autorizada pela lei municipal número 14 395, de 27 fevereiro de 2008.
Lineu conversou com o diretor financeiro do Caminho da Fé, Clóvis Tavares de Lima, que informou que diante do novo posicionamento do prefeito são-carlense, irá defender a permanência do município na assembleia da Associação marcada para a próxima sexta-feira.
O vereador disse que a reintegração de São Carlos ao roteiro representa o retorno do bom senso ao Executivo municipal com relação a este assunto: “De 2008 até hoje mais de mil peregrinos partiram de nossa cidade, a pé ou de bicicleta para percorrer o caminho até Aparecida o que evidencia que, além do caráter religioso, essa peregrinação traz dividendos diretos ao turismo das cidades”.
“Era uma posição absurda negar uma contribuição que nada tinha de expressiva do ponto de vista orçamentário, gerando uma imagem negativa para a cidade”, concluiu.