Localizado na rodovia professor Luís Augusto de Oliveira (SP-215) no quilômetro 162+500 metros no sentido Ribeirão Bonito, o local não oferece condições dignas de trabalho aos servidores.
Na segunda-feira (01), o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos Municipais de São Carlos (SINDSPAM), acompanhado do diretor Gilberto Rodrigues Antunes e Pedro Reinaldo dos Santos, esteve fiscalizando o local e ficou chocado com o que viu.
Quatro servidores municipais revezam a função de balanceiros em uma escala de 12x36. O pequeno prédio onde eles ficam não existe água potável, não tem um lugar apropriado para a refeição e nem para armazenar ou esquentar uma marmita.
Outro problema é em relação ao banheiro. Existem dois prédios na entrada do aterro, um onde fica um vigilante e outro onde fica servidor. Neste último o acesso ao banheiro é feito pelo lado de fora. “Quando chove se o servidor precisar ir ao banheiro, ele tem que encarar a chuva”, exclamou o presidente do Sindicato.
O curioso que o prédio da vigilância o acesso ao banheiro é feito pelo lado de dentro da sala. Ambos os prédios já apresentaram problemas em menos de 15 dias de funcionamento do novo aterro.
No dia da fiscalização caiu uma forte chuva antes da chegada dos dirigentes sindicais no aterro. Depois que a chuva passou os dois prédios estavam molhados do lado de dentro, mesmo com as janelas fechadas.
Não existe também nenhum equipamento para que se mantenha contato com a cidade em caso de alguma urgência ou emergência, “os servidores só dispõe do telefone celular que é deles, se acabar a bateria ou crédito eles não conseguem falar com ninguém, isso não pode, esse local é bem distante da cidade e se acontecer alguma coisa aqui, como fica?” desabafou o presidente Adail.
Outro problema é o fornecimento do café da manhã e das refeições. Esses servidores têm direito ao café da manhã que é disponibilizado a outros servidores operacionais, mas o mesmo não é fornecido. O almoço e o jantar também acabam sendo prejudicado pela falta de equipamentos para a conservação das marmitas.
Adail após a fiscalização informou que estará encaminhando ofício para a Prefeitura Municipal, solicitando o mais rápido possível as melhorias nas condições de trabalho desses servidores.
Demais funcionários também sofrem – Os sindicalistas do Sindspam, também observaram que os funcionários da empresa que faz a coleta de lixo na cidade e outra empresa contratada para fazer a remoção do material para dentro do aterro, também sofrem com a falta de estrutura. Eles a exemplo dos servidores não dispõem de refeitório e sequer banheiros químicos próximo ao local de trabalho. A distância da entrada e o local onde o lixo é depositado é grande. Um fiscal da empresa de coleta de lixo, disse aos dirigentes sindicais que já existia na área dois containers, um para servir de banheiro (inclusive com chuveiro) e outro como refeitório, mas não soube explicar o porque os mesmos ainda não haviam sido instalados. O fiscal disse que em poucos dias os mesmos estariam aptos para uso desses trabalhadores.