O Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos Municipais de São Carlos (SINDSPAM) protocolou nesta terça-feira (23), ofício pedindo informações sobre denúncia que chegou ao sindicato em relação ao transporte escolar na cidade.
O ofício foi encaminhado para as Secretarias Municipais de Planejamento e Gestão e Educação e também ao prefeito Paulo Altomani (PSDB). O sindicato foi informado de que várias linhas de transporte escolar, entre elas as que transportam crianças do Jardim Zavaglia e do Albergue Infantil, deixaram de ser feitas por motoristas de carreira e com ônibus da Prefeitura Municipal, para serem realizadas por empresas terceirizadas, deslocando os servidores de carreira para outras funções.
O sindicato pediu os seguintes esclarecimentos. Primeiro quer saber se a denúncia tem fundamento e em caso positivo por quais motivos isso passou a ocorrer. O sindicato também quer saber qual o valor que a Prefeitura está gastando com as empresas contratadas para realizar o trabalho antes feito por funcionários públicos? Qual o valor e de que forma se pretende economizar, uma vez que a Prefeitura já tem os ônibus e os servidores. O sindicato questiona se os servidores sofrerão desvio de função já que o sindicato recebeu uma planilha indicando que os motoristas estariam fazendo a função de monitor.
Por fim o SINDSPAM ainda questiona a Prefeitura em relação ao uso dos ônibus que eram utilizados nas linhas e qual a vantagem financeira em deixar estes veículos parados e contratar transporte terceirizado. Segundo informações obtidas pelo sindicato esse serviço de transporte escolar é realizado com 11 ônibus e que 11 motoristas estariam sendo afetados com essa mudança. “Recebemos esta denúncia na semana passada e protocolamos na Prefeitura um oficio para saber o que de fato está acontecendo, se for verdade tudo o que nos foi informado teremos de tomar providências, não tem cabimento você ter o ônibus, ter o servidor para conduzi-lo e do nada, mudar tudo e contratar uma empresa terceirizada. Não podemos aceitar isso de forma pacífica, são pais de família de prestaram concursos e que devem ser respeitados”, disse o presidente do SINDSPAM, Adail Alves de Toledo.