UFSCar 19 de Fevereiro de 2016
Nesta sexta-feira (19/2) – declarada pelo Ministério da Educação Dia Nacional de Mobilização da Educação contra o Zika –, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lança o programa "UFSCar contra Aedes", que deverá ter ações em curto, médio e longo prazo em diferentes frentes, envolvendo desde as orientações para combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti até a produção e o compartilhamento de conhecimento científico relacionado ao mosquito e às doenças a ele associadas.
Para marcar o lançamento, docentes da Universidade estarão ao longo do dia em duas escolas do município de São Carlos conversando com estudantes, professores e outros profissionais da Educação sobre a temática. Além disso, também estão sendo lançados materiais impressos e audiovisuais com orientações sobre a prevenção. "Porém, este é apenas o momento disparador de um esforço que deverá durar não um mês ou, até mesmo, um ano, mas que tem de ser perene para que possamos, de fato, contribuir para reverter definitivamente uma situação que, apesar de estar tão crítica neste momento, já é grave há muito tempo", afirma o Vice-Reitor da UFSCar, Adilson de Oliveira, que está coordenando o programa juntamente com a Pró-Reitora de Extensão da Universidade, Claudia Martinez.
Para a condução e articulação das iniciativas, foi nomeada uma comissão coordenadora que, além de Oliveira e Martinez, conta com oito outros integrantes. Além disso, estão sendo criados grupos de trabalho, que deverão contar com integrantes de todos os campi da UFSCar, para o planejamento e operacionalização de ações em cinco frentes. Um primeiro grupo de trabalho será um comitê científico que, além de sistematizar e compartilhar conhecimentos já produzidos na Universidade em diferentes áreas – especialmente as das Ciências da Saúde e das Ciências Biológicas, dentre outras –, deverá orientar as ações desenvolvidas pelos demais grupos. "Uma das principais contribuições que a Universidade pode oferecer neste momento, em que convivemos com alto nível de incerteza e, também, desinformação, é a difusão de informações precisas, em ações que vão desde as campanhas de conscientização até a capacitação de profissionais da Saúde, por exemplo. Além disso, embora a gente pense mais imediatamente no combate aos criadouros do mosquito, há várias outras temáticas a serem abordadas e com as quais podemos contribuir, como, por exemplo, o tratamento das crianças afetadas pelas sequelas do zika", destaca a Pró-Reitora de Extensão. Além do comitê científico, um outro grupo deverá tratar especificamente de questões relacionadas aos sistemas de informação em Saúde.
Um terceiro grupo de trabalho estará voltado à estruturação de ações voltadas ao espaço interno da Universidade, como a manutenção e, quando for o caso, intensificação das ações de prevenção do surgimento de criadouros do Aedes aegypti nos campi; ações de Educação Ambiental; e mobilização da comunidade universitária, dentre outras. Outro grupo voltará sua atenção ao público nos municípios onde estão localizados os campi da UFSCar, especialmente as comunidades escolares, entendidas pelo Pacto da Educação Brasileira contra o Zika como fundamentais para o sucesso dessa mobilização nacional, pelo seu potencial multiplicador. Esse grupo deverá também articular os programas e projetos de extensão existentes na UFSCar para que os diferentes atores com os quais a Universidade já interage também possam ser envolvidos nos esforços do programa. Por fim, o quinto grupo de trabalho terá como objetivo o planejamento e execução, em diálogo com as demais comissões, das ações e produtos de Comunicação Social e disseminação de informações a serem concretizados.
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