A equipe da Comissão de Captação e Transplante de Órgãos e Tecidos da Santa Casa de São Carlos realiza nesta terça-feira, 27, ações que marcam o Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos. Entre as atividades ocorrerá a palestra sobre Doação e Transplante de Órgãos, às 17 horas, no Auditório da Santa Casa, que fica na Rua Paulino Botelho de Abreu Sampaio, 573 - Vila Pureza.
O evento, que é aberto ao público, vai mostrar o que deve ser feito para a pessoa se tornar uma doadora e abordar a questão da solidariedade que atinge diretamente, a redução das filas de transplantes de órgãos.
Nessa data os funcionários da Santa Casa irão receber um botton com o laço verde que simboliza adesão da instituição à causa da doação de órgãos.
A Comissão conseguiu, na última sexta-feira, 23, a doação dos rins, pela família de uma paciente de 59 anos que teve a morte encefálica comprovada na noite de ontem.
Os órgãos foram captados pela equipe médica do Hospital das Clínicas em Ribeirão Preto. A captação poderá atender a dois pacientes que estão na fila de espera para transplante.
Com essa ação, a Santa Casa conseguiu realizar nos últimos dois anos a quarta captação de múltiplos órgãos. Nesse período, foram captados oito rins, e ainda incluiu-se a doação pela primeira vez de um coração, ocorrida em julho de 2015.
Na avaliação do médico e coordenador da Comissão de Captação e Transplante da Santa Casa, Ivan Carlo de Manzano Linjardi o esclarecimento e a divulgação da importância de se ser um doador para a população são essenciais para se ter um número mais expressivo de captação de órgãos.
“Quanto mais doações acontecerem, um maior número de informação chega às pessoas e esse tema passa a ser discutido em família. Com o diagnóstico de morte encefálica concluído, passa ser a família do paciente, que faz a autorização da doação. Com a informação difundida, amplifica-se a chance de se ter um número maior de doadores”, relatou.
A Mesa Administrativa da Santa Casa valoriza o gesto de solidariedade da família na doação. “Mesmo no momento difícil de uma perda os familiares tiveram a nobreza de olhar em direção a outros seres humanos que sofrem na fila de espera por um transplante. Por isso, o hospital está atendo a essa questão e direcionado na qualificação dos profissionais e na aquisição de novas tecnologias para dar suporte para a captação de órgãos”, ressaltou o provedor Antônio Valério Morillas Júnior.