A diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos Municipais de São Carlos (Sindspam), achou estranho a nota que foi divulgada pela empresa Ecopag, que justificou sua ausência na reunião de conciliação que aconteceu na última sexta-feira (21) na Câmara Municipal de São Carlos.
A nota foi publicada na edição do sábado (22) do Jornal Primeira Página. A empresa alegou que na quinta-feira (20), ela comunicou o secretário de Fazenda da Prefeitura de São Carlos de que não estaria presente na reunião marcada na Câmara Municipal, pelo fato de que, nesta terça-feira (25), representantes da Ecopag estarão das 14h às 17h, no auditório do Paço Municipal, em conjunto com a Secretaria de Administração da Prefeitura, atendendo individualmente e exclusivamente, os proprietários/representantes dos estabelecimentos credenciados. Na mesma nota a empresa afirmou que não existiam pendências financeiras com os estabelecimentos credenciados.
Para o presidente do sindicato, Adail Alves de Toledo, a informação causou surpresa, já que na reunião da sexta-feira, ninguém estava sabendo desta ação da empresa marcada para esta terça-feira. “Ninguém estava sabendo dessa reunião, o secretario da Fazenda José Roberto Poianas estava na Câmara com os vereadores e comerciantes e não informou que a Ecopag iria estar ausente (da reunião da sexta-feira) e nem sobre esta reunião da terça-feira. O que foi resolvido, foi que os comerciantes ficaram de notificar a Prefeitura Municipal sobre os problemas que estão enfrentando com a Ecopag, para depois a Prefeitura notificar a empresa que teria cinco dias para se manifestar, caso contrário a administração poderia até romper o contrato”, explicou Adail.
O presidente está acompanhando o problema com a Ecopag, devido aos transtornos que o cartão refeição vem causando para os servidores. “Diariamente recebemos reclamações dos servidores, eles alegam que chegam em um determinado estabelecimento e são surpreendidos pelo fato daquele local não estar mais passando o cartão. Além da vergonha, este aborrecimento do servidor público em se dirigir a vários estabelecimentos para conseguir fazer a sua refeição já configura dano moral. Não podemos ficar parados assistindo essa confusão toda envolvendo a empresa e a Prefeitura, temos interesse que essa questão se resolva o mais rápido possível, pois esse benefício foi uma conquista da categoria, aprovada em assembleia e garantida no acordo coletivo”, finalizou Adail.