Após Assembleia no Sindspam servidores públicos municipais decidem pela greve
Servidores dizem não para Prefeitura e decidem entrar em greve
SINDSPAM 16 de Abril de 2014
Cerca de 200 servidores públicos municipais rejeitaram em assembleia na noite desta quarta-feira (16) a proposta da Prefeitura Municipal de São Carlos de reajustar o salário do funcionalismo público municipal em 5,84%, e aumentar o ticket de R$ 120 para R$ 170. Além da recusa a categoria decidiu entrar em greve a partir da próxima terça-feira (22).
Além dos servidores participaram da assembleia diversos vereadores que estão desde o começo apoiando o movimento e membros da subsede São Carlos da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
O presidente do Sindspam, Adail Alves de Toledo abriu os trabalhos informando o resultado da reunião realizada no Paço Municipal na parte da manhã e depois foi lido o ofício encaminhado pela Prefeitura ao sindicato, oficializando a proposta recusada.
Diversos servidores também fizeram uso da palavra e aproveitaram o momento para se manifestarem favoráveis à greve e demonstrarem a insatisfação com a Administração do prefeito Paulo Altomani. Servidores da Educação e da Saúde reclamaram das dificuldades quem eles vêm tendo para trabalhar pela falta de material.
Depois da participação dos servidores, ocorreu a votação que rejeitou a proposta da Prefeitura e deliberou pela deflagração da greve a partir da terça-feira que vem. Foi acertada a formação de uma comissão de greve para começar a traças as estratégias a serem tomadas já a partir desta quinta-feira (17).
Adail informou que o movimento de greve começara logo após o feriado prolongado e neste primeiro momento a intenção é ir parando aos poucos a Prefeitura. "A partir do dia 22 começaremos a ir às repartições e paralisando as atividades, cada dia iremos inicialmente parar uma repartição e já convocando os trabalhadores para uma greve geral de toda a categoria simultaneamente, iremos fazer essa mobilização em todas as repartições da prefeitura".
O advogado do sindicato, Luiz Donizete Luppi, explicou que após a decisão soberana da assembleia que decidiu pela greve, é feita a comunicação para a Prefeitura Municipal e ao Ministério do Trabalho e que a partir deste comunicado em 48 horas a greve já pode ser iniciada segundo os trâmites legais.