Depois da decisão soberana da assembleia realizada na quarta-feira (16) onde foi decidida a deflagração de uma greve dos servidores municipais de São Carlos a quinta-feira foi agitada para os dirigentes do Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos Municipais de São Carlos (SINDSPAM).
A diretoria do sindicato tratou de protocolar os requerimentos na Prefeitura Municipal de São Carlos, Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) e na Gerencia Regional do Trabalho, comunicando a decisão dos trabalhadores. A greve foi decretada por tempo indeterminada até que sejam atendidas as reivindicações dos servidores públicos municipais e autárquicos de São Carlos.
O requerimento cita que o início e os horários do movimento paredistas serão deliberados pelos servidores, sempre por assembleias a serem realizadas na sede do SINDSPAM ou na porta da Prefeitura Municipal de São Carlos.
Mesmo com a decisão de greve tomada, o sindicato deixou claro e aberta a possibilidade de negociações no período. Também nesta quinta-feira foi realizada a primeira reunião com servidores que compõe o comando de greve, onde foram traçadas as estratégias a serem tomadas a partir da próxima terça-feira.
A intenção do sindicato e do comando de greve nestes primeiros dias do movimento é de ir até as repartições e paralisar as atividades, um dia em cada lugar e convocar os servidores para uma greve geral com toda a categoria.
Perseguições já começaram – Também nesta quinta-feira os diretores do sindicato começaram a receber as primeiras informações de perseguições a servidores que já se manifestaram a favor da greve. “Chegou ao nosso conhecimento que supervisores e chefes de repartições já foram intimados a obter nomes de servidores que apóiam o movimento, para que depois a Administração tome as devidas providências”, revelou os diretores Gilberto Rodrigues Antunes e Reinaldo Rodrigues Sola.
Na opinião dos dirigentes sindicais, essa atitude só prejudica ainda mais a situação da Prefeitura e do prefeito Paulo Altomani que já responde na Procuradoria do Trabalho de Araraquara a um inquérito civil por perseguições e assédios moral contra os servidores.